Hoje muito popularizado sobretudo entre os mais jovens, a utilização dos cigarros eletrônicos, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que divulgado como algo descolado e popular, torna muito necessário reiniciarmos a discussão sobre o tabagismo, pois é crescente os problemas relacionados ao uso desses dispositivos.
No brasil, os cigarros eletrônicos surgiram desde 2003 e se tornaram cada vez mais populares. Com uma aparência moderna e com diversos gostos disfarçados por uma infinidade de sabores e aromas, tendem a passar a ideia de serem inofensivos à saúde. Você certamente conhece alguém de consume esse hábito, ate mesmo facilmente encontramos fotos e vídeos de pessoas postando o consumo em redes sociais como algo atraente ou sofisticado
O que muita gente não sabem é que esses dispositivos representam um risco à saúde tão grande quanto o cigarro convencional. Além disso, desde 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (Anvisa – RDC 46, de 28/08/09) proíbe a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos.
Muito importante batermos sempre na tecla que os cigarros eletrônicos são maléficos à saúde e não são seguros!!!
As substancias que estão presentes nos cartuchos podem ser mascarados ou deixarem de ser registrados, por exemplo. Porem substancias como a nicotina e outras substâncias toxicas, estão na composição e elas são sabidamente maléficas ao sistema respiratório sobretudo. Em 2019, em varios estados americanos houve um surto de uma doença respiratória que evoluía para uma insuficiência respiratória aguda entre jovens e essa misteriosa doença pulmonar estava ligada ao uso de cigarros eletrônicos.
Outro ponto muito importante que deve ser esclarecido é que não existe comprovação científica de que os cigarros eletrônicos sejam eficazes como auxilio para a cessação tabagica, ou como alternativa definitiva para abandonar o tabagismo. O cigarro eletrônico pode, inclusive, levar as pessoas a fumarem mais, para compensar a falta do cigarro convencional, quando a ideia inicial era diminuir.
Além disso, muitos jovens e adolescentes que nunca fumaram estão experimentando o cigarro eletrônico e passam a ser usuários frequentes. Essa iniciação precoce pode ser também uma porta de entrada ao tabagismo convencional. Isso é um grande risco e um desserviço à saúde pública.
Os cigarros eletrônicos como disse anteriormente, alem de nao tem liberação a consequencia é nao ter uma regulamentação, por isso a composição e concentração dos compostos que são inalados não são confiavemente descritos, o que não ocorre no cigarro convenional.
O cigarro eletrônico possui três componentes: a bateria, o aerossolizador ou atomizador e o cartuxo que contém o líquido que, por sua vez, contém as substâncias. A bateria aquece a solução líquida e, assim, tornando o liquido em vapor.
Por não existir a combustão dos derivados do tabaco, como ocorre com o cigarro tradicional, os dispositivos eletrônicos não possuem monóxido de carbono. Além disso, ele também não contém alcatrão na composição.
A ausência dessas substâncias colabora com a ideia de que ele é seguro. Mas, apesar disso, ainda há a presença de outras substâncias tóxicas e a alta concentração de nicotina, que fazem com que o cigarro eletrônico seja ofensivo.